Educação Ambiental

SUSTENTABILIDADE CONSCIENTE SALVA O NOSSO PLANETA .
Nós da Associação Ambientalista Floresta para o Futuro somos a favor da educação ambiental, pois é através dela que chegaremos à sustentabilidade do planeta. De nada vale falarmos da sua degradação, se os nossos procedimentos levam ao seu fim.
O homem que o protege e o mesmo que tira dele suas riquezas e por isso, existem muito desequilíbrio na natureza. Chuvas fora do período de inverno, calor sem ser na época do verão, queimadas e desmatamentos.
O homem mal é nocivo a vida do planeta. Faz-se necessário mudarmos a sua consciência e alertamos para um futuro nada promissor, com desequilíbrios constantes em decorrência de suas ações destruidoras de vidas minerais, orgânicas e biológicas. Pelo mundo são chamados de indústrias e latifundiários, que fazem o progresso do país pela poluição e pela devastação ambiental. Pra que tanta ganância se o grande mal atinge a todos!
O bom homem, aquele que além de proteger também avisa para as grandes catástrofes ambientais. Devemos aumentar esse contingente de indivíduos responsáveis pelo que ainda resta da natureza. Vamos fazer parte desse grupo para evitar que a Terra seja num futuro bem próximo, um lugar sem solução para o meio-ambiente.
EDUCAÇÃO AMBIENTAL
Existe nessa questão ambiental uma “sujeira debaixo do tapete” que é produzida pela população e seu desperdício no seu dia-a-dia. Este pode ser considerado um mal menor (comparado a desmatamento) mas que leva a inacreditável situação de calamidade pública. Vejamos:
Quem polui lugares públicos com seu lixo, quem deixa a luz sempre acesa ou a televisão ligada com sala vazia, esquece de fechar a torneira, toma banho demorado e etc. Esse cidadão precisa urgentemente de uma educação ambiental que possa levá-lo a triste e cruel realidade de sua contribuição ao desequilíbrio que hoje estamos e nos afeta de modo intenso, quando vemos pela televisão uma chuva que arrasa, desabriga e mata!
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SALVADOR, BAHIA, BRASIL
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Há algum tempo Salvador e municípios vizinhos sofreram com inundações, desabamentos e mortes, o governo tem culpa? (tem), por permitir que áreas sejam ocupadas, por não resolver problemas de saneamento básico e por não criar e colocar em pratica políticas de educação ambiental.
A população tem culpa? (tem), porque é muito fácil dizer “a natureza esta se vingando”. E o que você faz para minimizar os impactos causados ao meio ambiente?
Quantas latinhas de refrigerantes ou cervejas você já descartou na rua ou na praia?
Quantas vezes você já jogou uma bituca de cigarro no chão, um papel no chão, quantas vezes jogou um coco na areia da praia, uma tampinha de garrafa na rua, pela janela de casa, um papel pela janela do carro, quantas vezes você já disfarçou para jogar um resíduo qualquer em um local sem que ninguém veja (você esta enganando a você mesmo) quantos sacos plásticos você precisa usar?
Por que não fechar a torneira quando escovar os dentes, passar sabão na mão ou no banho, quando fazer a barba, por que deixar aquela luz ligada sem precisar, o ventilador ligado sem ninguém usando, tomar banho quente com a TV ligada, passar ferro com a TV ligada?
Cuidar do meio ambiente é muito mais que plantar árvores.
Tudo isso parece ser bobagem né? Um discurso ambientalista bobo né?
Mas é sua vida que esta em jogo, não adianta culpar, acusar os governantes, a mudança esta primeira em nós, é claro que muita gente mora em área de risco não por querer, mas sim por necessidade. Mas foi certo construir em cima de um lixão?
Precisamos repensar nossas atitudes e comportamentos, é possível sim um desenvolvimento sustentável, existem varias ONGs e instituições preocupadas e dispostas a ensinar sobre educação ambiental e cidadania, e são de fácil acesso a internet esta aí para mostrar muita coisa útil, a internet não é só MSN, Orkut, etc.
No artigo 225 da constituição federal de 1988, diz que: “Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao poder publico e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações”.
Tudo que ocorrer com a Terra, ocorrerá com os filhos da Terra. A Terra não pertence ao homem, o homem pertence à Terra.
A mudança para um Mundo melhor começa com nossas mudanças de atitudes.
Apesar da cidade não estar preparada para esse grande volume de chuva que vem acontecendo, nós temos uma parcela de responsabilidade para o acontecimento de certos fenômenos e situações que passamos. Quando contribuímos com o desmatamento, com o acumulo de lixo nas ruas que ocasiona o entupimento de bueiros (boca de lobo), entre outras coisas.
O século XX foi o mais quente dos últimos 500 anos, a temperatura da Terra aumentou cerca de 0,6°C, caso continue neste ritmo dentro dos próximos 100 anos a temperatura média do planeta Terra poderá aumentar até 2°C.
Parece ser pouco né? Mas não é.
Durante anos a ganância e a vontade política contribuíram intensamente para isso, o crescimento desordenado e não sustentável nos levou às condições que vivemos hoje.
As queimadas, inundações e o derretimento das geleiras constituem num conjunto de conseqüências que está ligado ao aquecimento global.
Antes alguns governantes achavam que não se podia proteger o meio ambiente porque impediria o desenvolvimento, estavam completamente enganados e hoje temos a certeza disso.
Quanto mais geramos gás carbônico (CO2) maior fica a temperatura da Terra, porque o CO2 fica retido na fina camada atmosférica. Nós somos os terroristas da vida no Planeta, cada um de nós traz responsabilidade pelo aquecimento global (consciente ou inconscientemente), mas podemos reverter este cenário com iniciativas pessoais.
.Entendendo um pouco o efeito estufa:O efeito estufa é a reprodução em escala planetária, do fenômeno de aquecimento que ocorre, por exemplo, quando se deixa um carro fechado sob o Sol. A Luz atravessa os vidros fechados, aquece o interior do veículo, mas o calor não consegue escapar, porque os vidros refletem os raios infravermelhos. Disso resulta uma significativa elevação de temperatura.
Na atmosfera terrestre, o gás carbônico, o CFC, o óxido de nitrogênio e o metano, cumprem o papel do vidro do automóvel. Assim uma parte do calor retido volta à superfície e outra permanece na atmosfera, desregulando a balança térmica planetária.
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Você sabe quanto tempo o lixo leva, em média, para se decompor?.
Papel = 3 meses.
Palito de fósforo = 6 meses.
Ponta de cigarro = 1 a 2 anos.
Chiclete = 5 anos.
Lata = 10 anos.
Sacos plástico = 30 a 40 anos.
Garrafa de plástico = mais de 100 anos.
Latinha de cerveja = 200 anos.
Tecido = de 100 a 400 anos.
Fralda descartável = 600 anos.
Vidro = mais de 4000anos.

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Como identificar os coletores para cada resíduo:
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AZULPapel/Papelão
VERMELHOPlástico.
VERDE Vidro.
AMARELOMetal.
PRETO Madeira.
LARANJAResíduos Perigosos.
BRANCO – Resíduos Ambulatoriais e de Serviço de Saúde.

ROXOResíduo Radioativo.
MARRONResíduo Orgânico.
CINZAResíduo Geral, Não Reciclável, ou Misturado, ou Contaminado não passível de separação.

Como descartar o óleo de cozinha

Como descartar o óleo de cozinha Ajude a preservar a natureza descartando corretamente o óleo
de cozinha. Faça a receita de sabão de erva-doce com o óleo

                                             Quando falamos em frituras, ele está lá. O óleo de cozinha é parceiro de donas de casa que, quase sempre, o utilizam para fazer algumas de suas delícias. O problema surge quando se pensa em descartar o óleo. Jogo fora na pia? Na descarga do vaso sanitário? No bueiro da minha rua? Não!
O que muitas pessoas não sabem é que o óleo de cozinha é altamente poluente, principalmente, quando em contato com a água. Por esse motivo, a melhor alternativa é colocá-lo em um vidro ou garrafa pet e entregá-lo na coleta de lixo. O ambientalista Teodoro Guerra, presidente da Associação do Meio Ambiente de Juiz de Fora (AMA-JF), explica que o óleo compromete a qualidade da água, diminuindo a oxigenação e iluminação dos rios, fato que prejudica a vida no local. Se compararmos a grandes proporções, o óleo seria capaz de matar peixes e plantas no Rio Paraibuna, por exemplo.
Assim como o petróleo causa catástrofes ambientais, quando derramado em grande volume nos rios, nós, dentro de casa, quando depositamos o óleo na rede de esgoto, estamos diminuindo as possibilidades de vida de muitos animais.
A dona de casa Poliana Alves  sempre descarta o óleo em sua pia, mesmo com o odor e o risco de entupimento. "Fervo uma água com detergente e jogo na pia logo em seguida", diz. Além de causar mau cheiro, o óleo, quando depositado na rede de esgoto aumenta as dificuldades no tratamento da água, já que, na maioria dos casos, o esgoto é tratado antes de chegar aos rios.
Já a artesã Eunice Lopes  joga o óleo usado no bueiro em frente a sua casa, para evitar o entupimento de sua tubulação. No entanto, o que Eunice não sabe é que dessa forma, ela também está dificultando o tratamento de esgoto e, ainda, contribuindo para a formação de uma camada gordurosa nos tubos, podendo ocasionar, no futuro, uma enchente em sua própria casa.
Mesmo sem saber que está adotando uma política "ecologicamente menos agressiva", a dona de casa Gledes da Silva Napoleão  foi orientada pelo marido a guardar os restos de óleo em latas e entregar aos lixeiros no dia da coleta. "Ele me pede para fazer isso porque senão entope a pia", justifica.
Outra dona-de-casa que adotou o método foi Rosimar Vanon, depois que viu uma reportagem na TV, falando sobre os impactos do óleo de cozinha na rede de esgoto. "Depois disso, nunca mais joguei na pia", relembra.
Soluções para a natureza
Embora a recomendação mais adequada seja a entrega do óleo na coleta de lixo, esta não é a melhor alternativa. "O problema do óleo de cozinha possui soluções pouco eficientes", observa o ambientalista Teodoro Guerra. Segundo ele, o ideal seria o recolhimento e acondicionamento deste óleo em um local exclusivo, o que acontece no caso dos óleos industriais e também dos postos de gasolina, que são recolhidos por transportadores específicos.
De acordo com a engenheira química, Marília Augusta Costa Silveira, supervisora de licenciamento das atividades industriais da Prefeitura de Juiz de Fora, a AGENDA/JF monitora todas as empresas que utilizam óleo, visando manter a qualidade do tratamento de esgoto na cidade. "No caso das indústrias, orientamos que guardem o óleo em um recipiente especifício e encaminhe a um local adeqüado", atesta.
Com o objetivo de driblar essa deficiência, algumas empresas estão se especializando em reutilização no óleo de fritura, como é o caso das cidades de Novo Hamburgo, Gramado, Blumenau e Curitiba, no sul do país. Em Juiz de Fora, ainda não há nenhuma empresa especializada no setor.
Faça sabão com o óleo
Mas se você não quer depender da iniciativa de outras pessoas, há uma solução caseira que pode ser feita sem muito esforço. O sabão de erva-doce tem como ingrediente principal o óleo de cozinha e é fácil e barato de fazer. Pensando nessas facilidades, alguns pessoas estão investindo no setor e criando fábricas deste produto. Anote a receita:
Sabão de Erva-Doce
Ingredientes:
·                       5 litros de óleo usado e coado
·                       1 copo americano de fubá
·                       500 ml de detergente líquido de coco
·                       1 litro de soda cáustica líquida
·                       1 litro de água fervente
·                       essência de erva doce

Modo de Preparo:

Em um balde grande, coloque o óleo coado, junte o fubá, o detergente, a soda cáustica e mexa bem. Depois de misturados acrescente a água fervente e a essência de erva doce e continue mexendo por 40 minutos sem parar. Coloque a massa na forma e deixe descansar por dez dias até endurecer. Se for colocar em um recipiente único, corte no formato desejado antes de a barra endurecer completamente.
Receita extraída do site: www.valeverde.org.br.

Sacolas Plásticas e o Risco Ambiental

Sacolas Plásticas e o Risco Ambiental

Sacolas Plasticas
O pânico atual provocado pelo aquecimento global tem levado a soluções interessantes para preservação do meio ambiente. O artigo retrata um vilão: o saco plástico.

Desde que foram inseridas no mercado na década de 1980, as sacolas plásticas acumulam-se no planeta, sem terem muita utilidade de reciclagem, pois o plástico deste material é muito barato, portanto seu valor no mercado de reciclagem é muito baixo.

O Brasil produz em média cerca de 210 mil toneladas de plástico filme matéria-prima dos saquinhos plásticos. O número representa cerca de 10% do lixo do país, sendo que os aterros ou lixões estão no total limite.

O povo brasileiro no afã de economizar em tudo reutiliza as sacolas plásticas como forma de abrigar os lixos domésticos, contudo o ciclo de vida do plástico é estimado em 200 anos em média ou como dizem muitos podem chegar a 450 anos, portanto ele não se degrada tão cedo no ambiente.

Vários estados ainda buscam soluções para dirimir o problema, todavia alguns estados, bem como algumas redes de supermercados, padarias, etc., já saíram na frente em busca de alternativas.

Uma destas alternativas diz respeito à sacola oxibiodegradável, que já está tendo resistência. Os opositores a idéia explicam que o referido material plástico possui tempo de duração de 18 meses para se degradar na natureza, ou seja, o problema ambiental continua apenas mudando o tempo de degradação.

Padarias no estado de Santa Catarina estão dando descontos a clientes que levam suas próprias sacolas.

Também pode ser notado que grandes hipermercados não entregam aos consumidores qualquer tipo de embalagem para armazenamento dos produtos, devendo os consumidores utilizar caixas de papelão, caixas plásticas ou sacolas de pano se quiserem levar o que foi comprado.

Estima-se que cerca de 300 milhões de sacolas plásticas saem todos os dias do comércio e passam por nossas casas tendo como triste fim a poluição do meio ambiente.

A culpa por este problema é de todos nós que, na correria do dia-a-dia, não paramos para pensar no meio ambiente, pois é automático fazermos as compras seja no supermercado, padaria, farmácia e colocá-las em sacolas plásticas e ao chegarmos em casa tentamos sua reutilização, que sempre é o caminho do lixo.

Segundo pesquisas efetuadas pelo IDEC e entrevistas de dirigentes de supermercados, as mesmas demonstram que cabe o consumidor efetuar a escolha se acha mais viável sacolas de papel, sacolas de pano, caixas, etc.

Em contrapartida, como pode o consumidor efetuar opções se a maioria não sabe que as referidas sacolas plásticas ocasionam danos ao meio ambiente. O ponto fundamental é que além de campanha educativa sobre as conseqüências dos referidos danos ambientais, é necessário haver uma mudança comportamental, sendo necessário uma colaboração mútua entre empresas, governos e consumidores.

Que o presente artigo possa dar início à conscientização dos prejuízos que a sacola plástica efetua no planeta e a necessidade emergencial de mudanças.

AQÜÍFERO GUARANI

                                              AQÜÍFERO GUARANI
O termo aqüífero Guarani foi proposto há alguns anos, numa reunião de pesquisadores de várias universidades de países do cone sul (Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai),  como uma forma de unificar a nomenclatura de um sistema aqüífero comum a todos eles, e em homenagem à nação dos índios guaranis, que habitavam a área de sua abrangência. Anteriormente, este aqüífero era conhecido aqui no Brasil pelo nome de Botucatu, pelo fato de que a principal camada de rocha que o compõe ser um arenito de origem eólica,  reconhecido e descrito pela primeira vez  no município de Botucatu, estado de São Paulo.
                Área de Ocorrência
    O aqüífero Guarani ocorre nos estados de Mato Grosso do Sul, Goiás, Minas Gerais, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do sul; atingindo também os países Argentina, Paraguai e Uruguai. É portanto um sistema transnacional. A área total de ocorrência chega a 1.400.000 quilômetros quadrados, dos quais cerca de 1 milhão está em território brasileiro. Sua dimensão norte-sul no Brasil chega  a 2000 quilômetros.
Panorama geológico.
    Este aqüífero é constituído de várias rochas sedimentares pertencentes à Bacia Sedimentar do Paraná. Das rochas que compõem o aqüífero, a mais importante é o arenito Botucatu, de idade triássico superior  a jurássico inferior (190 milhões de anos atrás). Este arenito foi depositado em ambiente desértico, o que explica as características que faz dele um ótimo reservatório de água: Os grãos sedimentares que o constituem são de uma grande homogeneidade, havendo  pouco material fino (matriz) entre os mesmos. Isto confere a este arenito alta porosidade e alta permeabilidade.
            Sua espessura média é de cerca de 100 metros, havendo locais onde chega a 130 metros. O arenito Botucatu está exposto à superfície nas regiões marginais da Bacia Sedimentar do Paraná. À medida que caminhamos para as partes centrais desta Bacia, isto é para o interior dos estados do sul, este arenito vai ficando cada vez mais profundo, tendo a lhe recobrir espessas camadas de rochas vulcânicas basálticas, e outros camadas de arenitos mais recentes. 
                       A região onde o arenito Botucatu aflora constitui os locais de recarga do aqüífero. Nas regiões onde o mesmo está recoberto pelas rochas vulcânicas não há recarga e o sistema está confinado, ou seja, é artesiano, chegando a profundidades de até 1500 metros.  Apesar desta profundidade,como é um sistema confinado, nos poços que o alcançam nesta profundidade á água sobe chegando a pouco menos de 100 metros da superfície, havendo locais onde a pressão é suficiente para que a água jorre espontaneamente pela boca do poço.
Potencial Hidrogeológico do Aqüífero Guarani
    Este aqüífero é responsável por cerca de 80 % do total da água acumulada na Bacia sedimentar do Paraná.  Calcula-se que constitua a maior reserva de água doce do mundo. Como é muito permeável os poços ali perfurados apresentam vazão que podem ultrapassar os 500 m³/h, com um rebaixamento de somente 150 metros do nível d'água no poço antes do bombeamento.

Obs:  Esta relação entre vazão e rebaixamento do nível estático do poço chamamos de capacidade específica do aqüífero.
    Em regiões onde o aqüífero está a mais de 1000 metros de profundidade a água pode atingir temperaturas de até 50 graus Celsius, sendo muito útil em alguns processos industriais, hospitais, no combate à geada e para fins de recreação e lazer.
                  O teor médio de sólidos totais dissolvidos está ao redor de 200 mg/L, sendo uma ótima água para consumo humano. Contudo alguns poços perfurados no Estado do Paraná forneceram água com teor elevado de flúor (12 mg/L) o que a torna inviável para uso humano, mas tudo indica que esta não é a química predominante da água do aqüífero.
                                                                      
                                                                          Poluição
    Estudos têm revelado que as águas do aqüífero Guarani ainda estão livres de contaminação. Contudo, considerando que a área de recarga coincide com importantes áreas agrícolas brasileiras, onde se tem usado intensamente herbicidas, é de se esperar que são necessárias medidas urgentes de controle, monitoramento e redução da carga de agrotóxicos, sob pena de se vir a ter sérios problemas de poluição.
Outros perigos são:
a) Uso descontrolado e  excessivo, principalmente  nos locais que apresentam artesianismo jorrante, sendo necessário um rígido controle para se evitar o desperdício de água e conseqüente diminuição da pressão interna do sistema, o que viria a prejudicar os outros usuários das redondezas do poço jorrante. Um exemplo deste desperdício se encontra no município de Pereira Barreto, interior de São Paulo, onde se joga no rio Tietê, cerca de 4 milhões de litros de água potável por dia. (Aldo Rebouças, in ABAS INFORMA, 101/2000)
b) Poços abandonados: todo poço, que atinja ou não o  aqüífero Guarani, e deixe de ser usado, deve ser convenientemente selado para evitar a entrada direta de águas poluídas,
c)Vedação: todo poço deve ser bem vedado para evitar a entrada de água poluída no espaço anelar existente entre o revestimento do mesmo e as paredes da perfuração.